Durante todo o período pré-eleitoral, muitos analistas que passam pelos microfones da TC Rádio afirmaram que uma eventual vitória de Lula não seria positiva para as empresas estatais de uma forma geral. Alguns dos motivos citados foram a agenda anti-privatização do então candidato, além dos casos de corrupção ocorridos nessas empresas durante o período em que o PT esteve no poder.



Muitas dessas preocupações incidiam, sobretudo, sobre a Petrobras. Não à toa, na segunda-feira seguinte à eleição de Lula, os papéis preferenciais da companhia fecharam em queda de 8,47%.



Por outro lado, os mesmos analistas apontam que a Petrobras está sendo negociada a múltiplos atrativos. Mas será que vale o risco? Qual deve ser o futuro da companhia agora com Luiz Inácio Lula da Silva na presidência da República?



Para responder a essas e outras perguntas, o Value Tips conversou com André Luzbel, head de renda variável da SVN Investimentos; Idean Alves, educador financeiro, sócio e chefe da mesa de operações da Ação Brasil; e Paulo Albuquerque, analista CNPI-P e sócio da Quantzed.