Sem atividades presenciais em função da pandemia da Covid-19, a Associação Arte e Resgate passa por momentos difíceis. Mais de 30 bailarinas pararam de colaborar com o grupo, segundo levantamento da diretoria. Com dificuldades para pagar aluguel do espaço no Clube Cruz de Malta e sem eventos devido a pandemia, o entendimento é de que 2020 é o pior ano da história do Arte e Resgate. Para piorar, a diretora Luciana Paz Martins lamentou a falta de colaboração da Prefeitura de Lauro Müller com a associação. “Gostaria de entender o poder público. Como promessa de campanha, eu mesmo fiz a pergunta [ao prefeito Valdir Fontanella] ‘como seria a cultura?’. Ele disse que a cultura seria muito bem apoiada e, até hoje, ele não conseguiu me atender. Nesses três anos, tentei ir ao gabinete dele, sentar para conversar e nunca fui atendida”, afirmou durante entrevista ao Cruz de Malta Notícias desta quinta-feira, dia 23. “Pedi ajuda, mas ele não me atende”, completou. Luciana lembrou que os vereadores já fizeram, mais de uma vez, Indicações na Câmara para que fosse firmado uma espécie de convênio, o que não ocorreu até o momento. Ela disse ainda que uma das alegações para que esse encontro não ocorresse é o fato de Fontanella integrar o grupo de risco da Covid-19. Entretanto, ela questionou o fato de o prefeito constantemente ser visto acompanhando obras pelas ruas da cidade. Para aliviar a situação e poder, ao menos, sobreviver até o fim do ano, o Arte e Resgate lançou uma Vaquinha Online, que pode ser acessada nesse link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/vaquinha-para-continuar-com-o-arte-e-resgate