Existem muitas formas de família e é sabido que a configuração de redes de afetividade deste tipo é essencial para todo ser humano e os historiadores não poderiam negligenciar esse aspecto da vida das pessoas africanas que foram escravizadas ao longo dos séculos de nossa história. A família escrava, portanto é um tema de fundamental importância para entender as estratégias de sobrevivência e resistência dos cativos, além de mostrar que eles buscavam e conseguiam certa autonomia em suas ações, independente de continuarem na terrível condições de escravizados. Conversamos com o Prof. Dr. Jonis Freire (UFF), um dos maiores especialistas no tema. Venham conosco conhecer melhor estas histórias!

Neste episódio:

Compreenda como a pesquisa histórica sobre temas que parecem consolidados podem nos surpreender e mostrar como esta ciência é viva e está em constante transformação. Entenda os papeis, as formas, as variedades e , sobretudo, os afetos existente no seio das famílias que os escravizados formaram ao longo do tempo na América portuguesa e no Brasil imperial. Surpreenda-se ao descobrir como o conceito de sociedades escravistas contribuí  para ampliar nossos olhares sobre o nosso passado e os desdobramentos destas relações em nossos dias.

Existem muitas formas de família e é sabido que a configuração de redes de afetividade deste tipo é essencial para todo ser humano e os historiadores não poderiam negligenciar esse aspecto da vida das pessoas africanas que foram escravizadas ao longo dos séculos de nossa história. A família escrava, portanto é um tema de fundamental importância para entender as estratégias de sobrevivência e resistência dos cativos, além de mostrar que eles buscavam e conseguiam certa autonomia em suas ações, independente de continuarem na terrível condições de escravizados. Conversamos com o Prof. Dr. Jonis Freire (UFF), um dos maiores especialistas no tema. Venham conosco conhecer melhor estas histórias!


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Compreenda como a pesquisa histórica sobre temas que parecem consolidados podem nos surpreender e mostrar como esta ciência é viva e está em constante transformação. Entenda os papeis, as formas, as variedades e , sobretudo, os afetos existente no seio das famílias que os escravizados formaram ao longo do tempo na América portuguesa e no Brasil imperial. Surpreenda-se ao descobrir como o conceito de sociedades escravistas contribuí  para ampliar nossos olhares sobre o nosso passado e os desdobramentos destas relações em nossos dias.


 



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Produção do convidado


FREIRE, Jonis; CARULA, Karoline (Org.). Raça, gênero e classe: trabalhadores(as) livres e escravizados(as) no Brasil (no prelo). Rio de Janeiro: Mauad X, 2020.


 FREIRE, Jonis; SECRETO, Maria Verónica (Org.). Formas de Liberdade: Gratidão, condicionalidade e incertezas no mundo escravista nas Américas (México, Cuba, Porto Rico, Santo Domingo, Caribe Francês, Brasil e Argentina). Rio de Janeiro: Mauad, 2018.


 FREIRE, Jonis; CHALHOUB, Sidney; ABREU, Martha; RIBEIRO, Gladys Sabina (Org.). Escravidão e cultura afro-brasileira: temas e problemas em torno da obra de Robert Slenes. Campinas: Editora da Unicamp, 2016.


 FREIRE, Jonis. Escravidão e Família Escrava na Zona da Mata Mineira Oitocentista. São Paulo: Alameda, 2014.


 AMANTINO, Marcia ; RODRIGUES, Claudia ; ENGEMANN, Carlos ; FREIRE, Jonis. Povoamento, catolicismo e escravidão na antiga Macaé (séculos XVII ao XIX). Rio de Janeiro: Apicuri, 2011. 

Indicações Bibliográficas sobre o tema abordado


SLENES, Robert. Na senzala uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava, Brasil sudeste, século XIX. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora da Unicamp, 2011.


ROCHA, Cristiany Miranda. Histórias de famílias escravas: Campinas, século XIX. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2004.


REIS, Isabel Cristina Ferreira dos. Histórias de vida familiar e afetiva de escravos na Bahia do século XIX. Salvador: Centro de Estudos Baianos, 2001.


MATTOS, Hebe Maria.  Das Cores do Silêncio. 3. ed. Campinas: UNICAMP, 2013.


FLORENTINO, MANOLO; GÓES, J. R. . A Paz das Senzalas (Famílias Escravas e Tráfico Atlântico, Rio de Janeiro, c. 1790-c. 1850). 2. ed. São Paulo: Editora UNESP, 2017.




PETIZ, Silmei. Caminhos Cruzados: Famílias e Estratégias Escravas na Fronteira Oeste do Rio Grande de São Pedro (1750-1835). São Paulo: Baraúna, 2020.


ROCHA, Solange Pereira. Gente Negra na Paraíba Oitocentista: população, família e parentesco espiritual. São Paulo: Editora da Unesp, 2009.


 

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Arte da vitrine: Augusto Carvalho; Edição:  Talk’nCast; Roteiro e apresentação:  Beraba.

Como citar esse episódio


Citação ABNT


Fronteiras no Tempo: Historicidade #35 Família Escrava. Locução Marcelo de Souza Silva, Jonis Freire, Cesar Agenor Fernandes da Silva. [S.l.] Portal Deviante, 03/12/2020. Podcast. Disponível: http://www.deviante.com.br/?p=43315&preview=true

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