Se o Estado abandona seus cidadãos e os deixa órfãos e entregues à própria sorte, como ele teria alguma capacidade de decidir como os civis podem ou não agir em circunstâncias de extremo risco à sua própria vida, e ou a vida de seus familiares? Por que criminalizar e vetar a tentativa honesta de se proteger e assegurar seu bem maior que é a própria existência? 

O que se deve entender é que a arma não deve ser vista como uma questão de poder: “eu possuo uma arma e sou poderoso”, mas como uma questão de equidade: “se um bandido armado tentar contra a minha vida, eu também devo estar em pé de igualdade para poder me defender”. Não é a arma que mata, não é a caneta que escreve, não é o garfo que engorda, mas a grande questão é: como as pessoas utilizam esses instrumentos.

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