Quando a gente descreve algo como “brega” em geral isso tem um atributo negativo. É algo fora de lugar, até mesmo ridículo e cafona. Mas, como diz aquela música “ninguém é perfeito e a vida é assim”. É nas coletâneas de marcantes gravadas no CD c que a gente manda pra pessoa amada, ou mesmo naquela playlist só toca as melhores músicas para viver os piores momentos que o brega revela seu potencial mais intimista e transformador. Mas não é só nessa dimensão que ele está presente. Em suas múltiplas formas de expressão, o brega está também nas ruas, nos carros, no som  dos alto falantes ou  nos fones de ouvido de qualquer cidade brasileira.


A conversa sobre o brega é também uma conversa sobre os modos de demarcação e valoração da diferença social e da sua produção como desigualdade. Sob o rótulo de cafona, existem elaborações em torno do gênero, de raça e classe, do direito de viver o espaço da cidade. Afinal, o que o brega pode nos contar sobre a forma como vivemos tempo e espaço no Brasil? Para debater isso no episódio de hoje cruzamos de leste a oeste e convidamos o professor Thiago Soares e Lux Ferreira Lima, antropólogue e doutorande na Universidade de São Paulo.



Ah, e se você quiser ouvir ou colaborar com nossa playlist coletiva, é só vir aqui.



Essa temporada é uma realização coletiva entre pesquisadoras vinculadas ao Antropotretas com coprodução da Barquinho Produções. O podcast também faz parte da Rádio Kerekere de podcasts em Antropologia.


Onde nos encontrar: Twitter | Instagram 


Créditos:


Concepção, pesquisa, roteiro e apresentação deste episódio: Camilla Iumatti Freitas.


Edição e montagem: Leonardo Pinheiro.

Mixagem: HP Rodrigues


Produção e arte: Thiago Oliveira.

Coordenação Geral: Patrícia Pinheiro

---

Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message

Twitter Mentions