O presidente Lula (PT) voltou a defender nesta quinta-feira, 15, a Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), uma das principais estimuladoras do ódio contra judeus e do terrorismo no Oriente Médio.

Em sessão do Conselho de Representantes da Liga Árabe, no Egito, o petista afirmou que as recentes denúncias contra funcionários da agência “não podem paralisá-la”, embora pelo menos 12 funcionários da UNRWA tenham tido alguma relação com os ataques de 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel, mataram 1.200 pessoas e sequestraram outras 239.“No momento em que o povo palestino mais precisa de apoio, os países ricos decidem cortar a ajuda humanitária à Agência da ONU para os Refugiados da Palestina (UNRWA).

As recentes denúncias contra funcionários da agência precisam ser devidamente investigadas, mas não podem paralisá-la”, disse.Apesar de 16 países cortarem temporariamente o financiamento à UNRWA, a ajuda humanitária segue sendo feita por essa e outras organizações humanitárias na Faixa de Gaza.“Refugiados palestinos na Jordânia, na Síria e no Líbano também ficarão desamparados.

É preciso pôr fim a essa desumanidade e covardia. O governo federal fará novo aporte de recursos para a UNRWA. Exortamos todos os países a manter e reforçar suas contribuições”, acrescentou Lula.Lula, porém, também erra em dizer que as pessoas que frequentam escolas e hospitais da UNRWA na Síria, na Jordânia e no Líbano sejam refugiadas. Essas pessoas não fugiram de guerras. Elas são, sim, descendentes de refugiados.Por fim, o presidente petista mostra que, em qualquer assunto, o posicionamento do Brasil nas relações exteriores será sempre em oposição ao dos Estados Unidos.

Os americanos foram os primeiros a suspender a ajuda à UNRWA.O velho discurso petistaEm seu discurso, Lula também enalteceu a ação movida pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça (CIJ), na qual o país africano acusou o governo israelense de cometer genocídio contra o povo palestino, e defendeu a criação de um Estado palestino com capital em Jerusalém Oriental.

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