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Com certeza, os sofrimentos do crente estão condicionados, no máximo, a esta vida. Talvez julguemos que anos a fio de aflições seja muito tempo para aqueles que passam por elas, mas o que são 70 ou 80 anos compa­rados com a eternidade? Por isso o apóstolo Pedro descreve que essas amarguras são “no presente” e “por breve tempo”.

Uma das confianças mais maravilhosas que o evangelho proporciona àquele que crê é que toda agonia limita-se somente a esta vida. Nos novos céus e na nova terra não teremos motivos para sofrer: “… lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4).

Pedro ainda usa outra condicional, “se necessário”. Com certeza, nós podemos afirmar que nem tudo na vida do crente é sofrimento. Deus tem proporcionado momentos bons e de alegria, concedendo­-nos graciosamente muito mais do que pedimos ou pensamos (Ef 3.20). Além disso, nós ainda temos o consolo de saber que não sofremos sozinhos (cf. 1Pe 5.9). Isso significa que em suas lutas qualquer cristão pode contar com o apoio irrestrito de seus irmãos, e a igreja pode se regozijar na verdade de que sempre haverá compre­ensão e ajuda por parte daqueles que têm sido trabalhados pelo mesmo Espírito de Deus. Por essas razões, o apóstolo Pedro pôde concluir: “… o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna gló­ria, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar” (1Pe 5.10).

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