A formação dos grupos de K-Pop acontece a partir de um processo muito bem esquematizado e organizado na Coreia do Sul. A indústria começa montando turmas de trainees, escolhidos por olheiros, selecionando os melhores para serem cantores nas mais diversas mídias. Depois de escolhidos, os jovens começam a receber seu treinamento, completamente isolados, sobre música, dança, novos idiomas, canto, algumas dentre tantas habilidades desses artistas.


Esses programas sempre recebem críticas pois submetem muitos adolescentes e jovens adultos a um estresse muito grande de serem bem sucedidos em suas carreiras, com muitos nem mesmo finalizando os últimos anos escolares, proporcionando, assim, uma vida com tendências a situações de abuso.


A origem do K-Pop pode ser traçada desde a década de 80, quando os sul-coreanos começaram a consumir mais o entretenimento europeu e estadunidense, nascendo assim um movimento a fim de valorizar a cultura local. Recebendo aceitação e investimento do governo da Coreia do Sul na exportação de suas músicas, filmes e gastronomia, o início da Onda Coreana (Hallyu) teve um forte impacto nos países orientais como Japão e China.


Seu sucesso ganhou seu pico nos anos 90 a partir da conexão com vários estilos de música ocidentais, como o pop, o rap e o techno.


No episódio de hoje, nossos investigadores Andrei Fernandes, Rafael Jacaúna, Adriana Melo e Deborah Cabral convidam Belle Felix do podcast As Perpétuas para falar sobre o lado sombrio do K-Pop.

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