As religiões oriundas da Índia, tais como o Hinduísmo e o Budismo, apresentam uma rica tapeçaria de crenças relacionadas a seres sobrenaturais, abrangendo deidades benevolentes e entidades malévolas que, em certos contextos, podem ser classificadas como "demônios". No entanto, é vital reconhecer que a interpretação dessas entidades variam substancialmente entre diferentes tradições e textos religiosos.


Dentro dessa perspectiva, percebe-se que o conceito de demônio representa um pólo de experiência significativamente distinto da representação de Deus. Essas figuras servem como expressões da psique humana, proporcionando uma lente mais voltada para a antropologia do que a teologia. Um exemplo ilustrativo dessa abordagem pode ser encontrado na figura de Vrtra, o Dragão demoníaco primordial e personificação da seca no épico Ramayana, que descreve o papel e o conceito de demônio na cosmovisão religiosa indiana.


Essa essência demoníaca acaba por ter um papel de mostrar a potencialidade de nos desviarmos neste intricado mundo e nas complexas dinâmicas de poder que o caracterizam. Em contraste, na concepção cristã, onde o Diabo é retratado como um anjo caído e adversário de Deus e da humanidade, onde qualquer culto a essa figura é considerado uma renúncia ao amor, à benevolência e ao poder de Deus.


No episódio de hoje, os investigadores Andrei Fernandes, Gabi Larocca e Marcos Keller falam de algumas entidades malignas presentes na cultura da Índia. 


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