Foi menino de ouro na Luz e grande artista em Alvalade. Foi filho adotivo de Valentim Loureiro, jogador apadrinhado por Carlos Queiroz e motivo de disputa entre Jorge de Brito e Sousa Cintra. Foi figura de cartaz do Mundial de 1991, ao lado de Rui Costa e Figo, mas uma passagem traumática por Madrid afastou-o de novas aventuras no estrangeiro. Foi espada de Excalibur do Verão Quente de 1993, a bóia de salvação do vietname benfiquista e a doce vingança leonina seis anos depois do… seis a três. Passou por problemas graves de saúde, por lesões duradouras, por um combate de boxe tântrico com um portista português e por um soco instantâneo fatal a um árbitro argentino. Foi sinónimo máximo do campeonato português durante mais de uma década. Foi João Manuel Vieira Pinto. E esta é a sua história.

Com as contribuições de Pedro Fragoso, João Tibério, Nuno Madureira, Manuel Braga Monteiro, Sergio Vilariño, Manuel Neves, Filipe Inglês, Pedro Varela, Sérgio Engrácia, João Tiago Figueiredo, Miguel Lourenço Pereira, Pedro Barata, Pedro Morgado, Rui Malheiro e Rui Miguel Tovar.