O núcleo duro da seleção não olhava para o caráter de Roger Milla da mesma forma e estava pronto para dar um novo fôlego aos Leões Indomáveis. Por outras palavras, o avançado exuberante tinha-se deixado domar. Mas continuava a ser um herói do povo. Dos milhões de camaroneses no geral, mas de um em particular: Paul Biya. Não estava diretamente ligado ao desporto e não tinha crescido a admirar Roger Milla, até porque tinha nascido 19 anos antes, em 1933. Mas era desde 1982, e continua a ser, o presidente dos Camarões. Como tal, decidiu intrometer-se nas escolhas do selecionador e exigir a convocação de Roger Milla para a fase final do Itália-1990. Esta é a história de como uma ingerência presidencial mudou a história de uma fase final para sempre.