Se o futebol magiar era mesmo mágico, Nandor Hidegkuti era um verdadeiro Houdini da equipa orientada por Gustav Sebes. Era o ilusionista que devia ser o avançado centro, que jogava com o nove nas costas mas que estava sempre a desaparecer dos terrenos em que os centrais esperavam por ele. E, com isso, abria espaço para nomes como Puskas, Kocsis e Czibor brilharem. De 1950 a 1956, foram reis do mundo mesmo perdendo a final para a RFA. Subitamente, tudo mudou e a fase final de 1958 foi marcado por uma mudança drástica na lista de convocados apesar de os seus grandes nomes ainda estarem a brilhar pela Europa.