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[Séries] Guerra dos Tronos # 08

Masmorracine

Portuguese - June 13, 2011 13:33 - 1 hour - 60.8 MB - ★★★★★ - 2 ratings
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A taverna da Masmorra está lotada! E todos atentos na reta final da série!
Comandando mais uma rodada de hidromel, Angélica Hellish de Brunette, junto com o Anão da espada grande (e mente afiada) chamaram Ko Erin, do Game of Thrones BR, Lord Carl Touror de Pauta Livrestown, Mano da muralha do H Cast, Meistre Fermon (aquele que leu o livro, mas não tinha um bom headset, leia o texto no final da postagem) e o pirata Cleverson do Piratacast.

E-mail para contato: [email protected] Arte do Banner: Barão

Texto enviado pelo Meistre Fermon (leitura mais do que recomendável):Acontece: você se programa para um evento e o evento toma um rumo inusitado, malbaratando todos os seus planos. Resumindo de modo mais informal: o evento vem e te atropela. Foi assim (está sendo, nada de spoilers para quem não leu o livro) com Ned Stark, foi assim comigo: depois de ouvir por semanas ao que considero atualmente o melhor, mais informativo e mais divertido podcast do Brasil, eis que Angelica Hellish, guardiã das masmorras de Winterfell, me convida para fazer parte do podcast do episódio 8 de Game of Thrones.
Qual não foi minha tristeza ao descobrir que, depois de vários testes e dois microfones, minha parte na gravação ficou inaproveitável!? Pois é, acontece. A gravação (apesar de eu ter que falar baixo para evitar microfonia e coisas do gênero, e uma vez ou outra – essa o pessoal do podcast não sabe até agora – ter recuado quase um metro e meio para poder falar sem precisar abaixar muito a minha voz de barítono de chuveiro) foi muito, mas muito divertida mesmo, e lamento muito que eu quase a tenha estragado. Mas Angelica me garantiu que deu para cortar minha parte sem grandes problemas, e pediu que eu escrevesse um depoimento resumindo minha participação. Vamos lá, então.
Sobre o episódio
O episódio 8 de Game Of Thrones (The Pointy End) foi para mim um dos mais fracos da série, se não o mais fraco. Calma lá, pessoal. Isto não quer dizer muita coisa em se tratando do que é atualmente a MELHOR série de TV, aqui e lá fora (e se não ganhar no mínimo o Emmy de melhor série dramática e de melhor ator para Peter “Tyrion Lannister” Dinklage, eu compro um chapéu só para comê-lo. Pronto, falei. Agora, continuando:
O que acontece com esse episódio é que ele é, no jargão da indústria, um episódio de transição. Ou seja, apesar de (como sempre nessa maravilhosa série) acontecerem zilhões de coisas importantes nele, não há de fato um turning point ali, ou seja, um momento de decisão sobre o qual toda a série vá dar uma de suas inúmeras reviravoltas. Claro, a cena final pode até ser interpretada assim, mas depois vocês verão que não é bem o caso. Quem lembra dos finais incríveis do episódio 4 (Tyrion Lannister preso na taberna) e do 7 (a traição de Littlefinger com a faca no pescoço de Stark) vai entender o que estou dizendo.
Muita gente (pelo menos na parte estrangeira da minha timeline do Twitter) estava achando que esse seria o melhor episódio, até porque o roteirista era ninguém menos que George R. R. Martin, o criador da saga A Song of Ice and Fire e autor dos quatro (em julho serão cinco) romances e algumas histórias avulsas ambientadas nesse universo. Discutimos que talvez fosse inexperiência de Martin com o formato roteiro – mas alguém (não lembro quem, desculpem) recordou que não era o caso, pois Martin é roteirista de longa data. Foi o criador da série já clássica A Bela e a Fera, com uma Linda Hamilton pré-Exterminador do Futuro e Ron Perlman, e de vários episódios da versão anos 80 da série Twilight Zone.
Minha opinião no podcast foi a seguinte: adaptar livro para filme é sempre algo extremamente complicado. Talvez na visão do autor mais ainda (lembrou outro participante, e eu concordo), mas o que academicamente chamamos de tradução intersemiótica é um procedimento sempre muito delicado porque um conjunto de signos (as palavras em um texto) nunca sai idêntico a outro conjunto de signos (no caso, as imagens em uma tela).


A taverna da Masmorra está lotada! E todos atentos na reta final da série!


Comandando mais uma rodada de hidromel, Angélica Hellish de Brunette, junto com o Anão da espada grande (e mente afiada) chamaram Ko Erin, do Game of Thrones BR, Lord Carl Touror de Pauta Livrestown, Mano da muralha do H Cast, Meistre Fermon (aquele que leu o livro, mas não tinha um bom headset, leia o texto no final da postagem) e o pirata Cleverson do Piratacast.




E-mail para contato: [email protected] Arte do Banner: Barão


Texto enviado pelo Meistre Fermon (leitura mais do que recomendável):Acontece: você se programa para um evento e o evento toma um rumo inusitado, malbaratando todos os seus planos. Resumindo de modo mais informal: o evento vem e te atropela. Foi assim (está sendo, nada de spoilers para quem não leu o livro) com Ned Stark, foi assim comigo: depois de ouvir por semanas ao que considero atualmente o melhor, mais informativo e mais divertido podcast do Brasil, eis que Angelica Hellish, guardiã das masmorras de Winterfell, me convida para fazer parte do podcast do episódio 8 de Game of Thrones.


Qual não foi minha tristeza ao descobrir que, depois de vários testes e dois microfones, minha parte na gravação ficou inaproveitável!? Pois é, acontece. A gravação (apesar de eu ter que falar baixo para evitar microfonia e coisas do gênero, e uma vez ou outra – essa o pessoal do podcast não sabe até agora – ter recuado quase um metro e meio para poder falar sem precisar abaixar muito a minha voz de barítono de chuveiro) foi muito, mas muito divertida mesmo, e lamento muito que eu quase a tenha estragado. Mas Angelica me garantiu que deu para cortar minha parte sem grandes problemas, e pediu que eu escrevesse um depoimento resumindo minha participação. Vamos lá, então.


Sobre o episódio


O episódio 8 de Game Of Thrones (The Pointy End) foi para mim um dos mais fracos da série, se não o mais fraco. Calma lá, pessoal. Isto não quer dizer muita coisa em se tratando do que é atualmente a MELHOR série de TV, aqui e lá fora (e se não ganhar no mínimo o Emmy de melhor série dramática e de melhor ator para Peter “Tyrion Lannister” Dinklage, eu compro um chapéu só para comê-lo. Pronto, falei. Agora, continuando:


O que acontece com esse episódio é que ele é, no jargão da indústria, um episódio de transição. Ou seja, apesar de (como sempre nessa maravilhosa série) acontecerem zilhões de coisas importantes nele, não há de fato um turning point ali, ou seja, um momento de decisão sobre o qual toda a série vá dar uma de suas inúmeras reviravoltas. Claro, a cena final pode até ser interpretada assim, mas depois vocês verão que não é bem o caso. Quem lembra dos finais incríveis do episódio 4 (Tyrion Lannister preso na taberna) e do 7 (a traição de Littlefinger com a faca no pescoço de Stark) vai entender o que estou dizendo.


Muita gente (pelo menos na parte estrangeira da minha timeline do Twitter) estava achando que esse seria o melhor episódio, até porque o roteirista era ninguém menos que George R. R. Martin, o criador da saga A Song of Ice and Fire e autor dos quatro (em julho serão cinco) romances e algumas histórias avulsas ambientadas nesse universo. Discutimos que talvez fosse inexperiência de Martin com o formato roteiro – mas alguém (não lembro quem, desculpem) recordou que não era o caso, pois Martin é roteirista de longa data. Foi o criador da série já clássica A Bela e a Fera, com uma Linda Hamilton pré-Exterminador do Futuro e Ron Perlman, e de vários episódios da versão anos 80 da série Twilight Zone.


Minha opinião no podcast foi a seguinte: adaptar livro para filme é sempre algo extremamente complicado. Talvez na visão do autor mais ainda (lembrou outro participante, e eu concordo), mas o que academicamente chamamos de tradução intersemiótica é um procedimento sempre muito delicado porque um conjunto de signos (as palavras em um texto) nunca sai idêntico a outro conjunto de signos (no caso, as imagens em uma tela). Ainda mais com atores como Lena Headey, que é de uma inexpressividade que vou te contar…


Minha opinião no geral? Mesmo o pior episódio da melhor série de todos os tempos é um ótimo episódio. Quem não viu, veja. Quem viu, veja novamente. E tenho dito (ou escrito, porque até arrumar um microfone novo não tem podcast pra mim, infelizmente).


***


Conversar com (Fábio Fernandes) Fermon foi formidável, suas opiniões e experiência no assunto (sem contar sua “bagagem”) nos surpreendeu, e aguardamos projetos futuros! (e com novos headsets hahahah)


 

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