Olá Maratoners! No episódio dessa semana o MaraMinas é de terror! Em homenagem ao Halloween, nossas Minas viajam ao redor do Brasil e nos presenteiam com lendas de cada região. Confere ai!Região Norte - MapinguariO Mapinguari é um personagem monstruoso segundo a lenda do folclore brasileiro. Ele habita a floresta amazônica e possui as seguintes características físicas: estatura alta (cerca de 2m); corpo coberto de pelos vermelhos; apenas um olho grande no centro da cabeça; na área da barriga possui uma boca grande e dentes afiados; braços longos; e garras grandes nas mãos. MapinguariO animal utiliza uma armadura feita com o casco da tartaruga para se defender. Mata qualquer bicho da floresta, além do humano que cruzar seu caminho. Costuma caçar durante o dia e dormir durante a noite. De acordo com o mito, a criatura não é silenciosa, emite gritos altos e consistentes, e corre pelas matas quebrando galhos, derrubando árvores e deixando rastro de destruição. Algumas pessoas acreditam que ele só foge quando vê o bicho-preguiça.Existem várias versões sobre a origem do Mapinguari. A história pode ter surgido de tribos indígenas que vivem na floresta amazônica, onde algumas acreditam que determinados índios ao atingirem uma certa idade, se transformam neste monstro e passam a viver isoladamente na mata. (Fonte: Info Escola)Região Sudeste - A Lenda do Capitão JackThomas Treloar era um inglês que capitaneou os trabalhos na Mina da Passagem no sec. XIX (ver história (gerar link) da Mina da Passagem). Diz a lenda que ele nunca se recuperou da morte da esposa Alarina (1867), em cujo funeral foi realizado o ritual religioso conhecido como “Batismo para os Mortos”, próprio da igreja Mórmon. Era comum o capitão cruzar a cavalo o Morro de Santana, onde morava, e chegar pela margem do Ribeirão do Carmo até Passagem de Mariana. Thomas Treloar voltou à Inglaterra em 1871 e morreu em 1880, mas dizem que seu coração ficou em Passagem de Mariana com sua amada esposa. Mina da PassagemAlguns dos relatos falam sobre um vulto fantasmagórico montado a cavalo que se identifica como capitão Jack para quem o flagra rondando o Cemitério dos Ingleses. Acredita-se ser este o fantasma de Thomas Treloar que, após sua morte, voltava sempre para visitar Alarina e passou a assumir a identidade genérica que aponta para todo e qualquer inglês da Cornualha como o “Primo Jack” ou Cousin Jack, daí  “capitão Jack”. Não se explica na lenda o porquê da fixação física ao local do cemitério, uma vez que ambos já são mortos e, digamos, poderiam se encontrar em planos mais etéreos e espirituais. Entretanto existe a possibilidade do ritual do “Batismo para os Mortos” ter operado tal fixação ao nosso mundo. (Fonte: R7 )Região Centro Oeste - Assombrações no Teatro Nacional de BrasíliaA morte do maestro Claudio Santoro dentro do Teatro Nacional, o mais importante de Brasília, fez com que crescessem as histórias de assombrações e fantasmas no estabelecimento. Até hoje, 47 anos após a inauguração da primeira sala do teatro, funcionários se assustam e outros se divertem com os relatos de fantasmas no local.O próprio Claudio Santoro conhecia algumas das histórias de assombração do Teatro Nacional: elevadores que andam sozinhos, uma bailarina que dança à noite e instrumentos que tocam sozinhos. Após a morte do maestro, em 1989, as histórias aumentaram.Teatro NacionalO gerente de operação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, Adalto da Silva Moreira, de 54 anos, é um dos que se diverte ao relembrar as histórias de “assombração” que escutou ou presenciou ao longo dos 32 anos trabalhando nos bastidores do local.São muitos funcionários que já se assustaram ou viveram momentos de terror, influenciados pelas lendas de fantasmas que frequentariam os corredores e passagens subterrâneas do prédio piramidal, projetado por Oscar Niemeyer. Alguns dele têm medo de andar sozinhos pelo teatro. (Fonte: Olhar Direto )Região Centro Oeste - A Procissão das AlmasEsta Lenda conta sobre uma velha, que vivia sozinha na sua casa, e por não ter muito que fazer, nem com quem conversar, passava a maior parte do dia olhando a rua através da sua janela, coisa muito comum no interior.Até que numa tarde quando estava quase anoitecendo ela viu passar uma procissão, todos estavam vestidos com roupas largas brancas (como fantasmas) com velas nas mãos e ela não conseguia identificar ninguém, logo estranhou, pois sabia que não haveria procissão naquele dia, pois ela sempre ia à igreja, e mesmo assim quando havia alguma procissão era comum a igreja tocar os sinos no inicio, mas nada disso foi feito.Procissão das almasE a procissão foi passando, até que uma das pessoas que estava participando parou na janela da velha e lhe entregou uma vela, disse a velha guardasse aquela vela e que no outro dia ela voltaria para pegá-la .Com a procissão chegando ao fim a velha resolveu dormir, e apagou a vela e guardou-a. No outro dia, quando acordou, a velha foi ver se a vela estava no local onde ela guardou, porém para sua surpresa no local em que deveria estar a vela estava um osso de uma pessoa já adulto e de uma criança. (Fonte: Só História )Região Sul - Bruxas de ItaguaçuDiz a lenda que as bruxas da região queriam fazer uma linda festa aos moldes da alta sociedade. O local para o encontro festeiro seria a praia do Itaguaçu, em Florianópolis, o mais belo cenário da terra.Todos seriam convidados, os lobisomens, os vampiros e as mulas-sem-cabeça. Os mitos indígenas também compareceram, entre eles estavam os curupiras, os caiporas, os boitatás, e muitos outros. Em assembléia, as bruxas decidiram não convidar o diabo pela razão de seu imenso fedor de enxofre e pelas atitudes antisociais, pois ele exige que todas as bruxas lhe beijem o rabo como forma de firmar seu poder debochadamente absoluto.Bruxas de ItaguaçuA orgia se desenrolava, quando surge de surpresa o diabo que entre raios e trovões, raivosamente irritado pela atitude marginalizante das bruxas, as castiga, transformando-as em pedras grandes, que até hoje flutuam nas águas do mar verde e azul da praia do Itaguaçu. (Fonte: Viva Coqueiras)Região Nordeste - Boca de OuroO Boca de ouro é um ser misterioso que, sob as vestes de boêmio, esconde um misto de zumbi e demônio. Gilberto Freyre cita, no livro “Assombrações do Recife Velho”, que essa visagem não era exclusiva do Recife, tendo também sido registrada em outras cidades do Brasil. É uma assombração cujas primeiras aparições datam do início do século XX. Nas horas mortas, o Boca de ouro é visto ao longe, caminhando lentamente e fumando um cigarro. Veste sempre um paletó branco, sapatos bem engraxados e usa chapéu tipo “Panamá” – uma figura que lembra o “Zé Pilintra”, entidade cultuada pela Umbanda. Ele aborda caminhantes solitários que vagam pelas ruas desertas e sempre pede fogo a esses desavisados – gente que sai de festa ou de barezinhos da moda do Bairro do Recife, por exemplo. Boca de OuroTendo ou não fósforo (ou isqueiro) para oferecer, a vítima toma um grande susto quando percebe que o boêmio misterioso tem a cara carcomida de um cadáver apodrecido e exala um forte cheiro de enxofre. Quando a pessoa sai correndo, o zumbi solta uma tenebrosa gargalhada e exibe sua bocarra cheia de dentes de ouro. E não adianta fugir: quando a vítima chega às carreiras à outra esquina (ou encruzilhada), o malassombro está lá, soltando outra risada medonha. Esse pesadelo se repete, esquina após esquina, ao longo de toda a rota de fuga, até que o coitado caia desfalecido pelo pânico e pela exaustão. (Fonte: Zona 33 )Participantes neste episódio:Integram este episódio: Aysla de Oliveira (@meninaoliva ), Isabel Barbosa (@ororoboreal), Laise Xavier (@laise_x), May (@nefelibatamayu), Rafaella Neri (@rafaella.neri) Tati Salomão (@comunisTati) podcaster do SeQuiserPod.Edição: Diego Santos (@d.ferreira1986) (editor do Elementar Podcast)

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