Com a abertura do mercado chinês para o amendoim brasileiro, o Brasil alcançou a abertura de 43 novos mercados para os produtos agropecuários até setembro deste ano. Desde 2019, o número de mercados abertos chegou a 229, em um total de 54 países, sendo 26 asiáticos, 19 americanos, oito africanos e um na Oceania.


Em 2021, foram registrados 77 mercados e, em 2020, 74 mercados. Em 2019, 35 mercados entraram para a lista de exportação do Brasil.


Egito, Marrocos, Zâmbia, África do Sul, Camarões, Senegal, Cabo Verde e Uganda formam o conjunto no continente africano, com 38 itens na pauta das exportações.


Já nas Américas totalizaram 102 mercados. Na Oceania temos a Austrália, com um mercado aberto.


E no continente asiático foram conquistados países como Arábia Saudita, China, Emirados Árabes, Cazaquistão e Coreia do Sul, totalizando 88 mercados.


O trabalho realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento permite a diversificação de possibilidades de exportação para os produtores brasileiros, com o propósito de reduzir a concentração da pauta exportadora tanto em produtos, quanto em destinos. Aberturas de mercados são resultado de negociações bilaterais que culminam no acordo dos parâmetros de sanidade a serem atestados e do certificado correspondente, sanitário, fitossanitário ou veterinário, que passará a ser aceito pelo país importador nos pontos de entrada da mercadoria.


A abertura de mercado, no entanto, não significa comércio e embarques imediatos dos produtos agropecuários. É preciso, ainda, um trabalho de preparação do produtor e do exportador para atender às demandas de cada um desses novos clientes, além do desenvolvimento de atividades de promoção comercial e de divulgação.


Além de garantir a produção para consumo nacional, desde 2019 diversos produtos nacionais chegaram aos mais variados destinos, como por exemplo produtos bovinos, sementes, material genético bovino e avícola, animais vivos, ração animal, pescado e lácteos.