Dá pra falar em igualdade, democracia e principalmente em socialismo sem levarmos a serio que o trabalho assalariado (o emprego) é o lugar da subordinação, da alienação e da exploração? E sem lutarmos pelo controle coletivo dos meios de produção e por relações de trabalho associativas e horizontais? Convidamos para essa conversa o Egeu Esteves, que é psicólogo, professor do Instituto das Cidades na Unifesp e faz parte do projeto Universidade Aberta à Economia Solidária (UAES). Pra ele, quem defende a geração de empregos acaba defendendo o capitalismo. É isso que queremos?


No nono episódio do Manifesto, conversamos sobre os problemas do trabalho assalariado e da sociedade salarial, sobre a urgência de pensarmos fora da caixinha em que emprego ou informalidade são os únicos jeitos de trabalhar, e principalmente sobre o trabalho associativo e autogerido como alternativa real. Os vínculos associativos de trabalho e de produção já existem e pautá-los precisa ser uma questão central nas nossas lutas. A história da Metalcoop, uma antiga fábrica de armas recuperada e assumida por trabalhadores que decidiram parar de fabricar bombas, é um dos exemplos de que é possível.


Canal da Universidade Aberta à Economia Solidária (UAES): https://bityli.com/6FPsA4


Texto do Egeu, sobre emprego versus trabalho associado: https://bityli.com/zFmo2a


Justa Trama: https://bityli.com/w0Vi49