O José Cláudio Souza Alves, que é sociólogo e estuda os grupos de extermínio e as milícias há 26 anos, tem insistido que outras formas de ler e enfrentar esses grupos são possíveis, a partir das periferias e para além do ciclo infinito de violência. 


Mas antes de conversarmos sobre isso, ele nos ajudou também a entender que as milícias têm muitos tentáculos: as relações com a polícia, o tráfico e as estruturas do Estado, como eles atuam diretamente dominando bairros, principalmente periféricos, a diversidade de atividades econômicas desenvolvidas pelos grupos e quem lucra com elas, e como o surgimento e a força das milícias se insere no contexto político e cultural brasileiro dos últimos tempos. Assim, como encarar esses grupos que se originam e associam ao Estado? A saída envolve esse mesmo Estado ou é preciso pensar algo além?


Entrevista do José para a Rede Brasil Atual/Fundação Perseu Abramo: bit.ly/30HKH3O


Entrevista para a Revista Exame: bit.ly/2Rfb4LD  


Publicação "Segurança, tráfico e milícias no Rio de Janeiro" da Justiça Global/Fundação Heinrich Böll: bit.ly/38t9WtC