Por Marco Antonio Peres – Rio Claro - SP


A ética da serenidade: O caminho da barca e a medida da balança


Ética parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, está ligada à ação das pessoas e é aquilo que define quais ações podem ser consideradas corretas ou incorretas, definindo o que é o certo e o errado. Desde o tempo mais remoto os “filósofos” a estudam.


Serenidade Éuma qualidade ou estado do que é ou está sereno.


O ser humano e a sua busca constante deste equilíbrio.


Desde Ur que foi uma importante cidade-estado na antiga Suméria, hoje no Iraque. Embora na Antiguidade fosse uma cidade litorânea, situada na foz do Rio Eufrates, no Golfo Pérsico, atualmente situa-se no interior do país, ao sul da margem direita do Eufrates. Os arqueólogos descobriram evidências de uma ocupação antiga de Ur durante o quarto milênio a.C..


Atualmente sabe-se que a planície do sul da Mesopotâmia estava exposta a enchentes regulares tanto dos Rios Eufrates e o Tigre, e com forte presença de erosões causadas pelo vento e pela água.


A ocupação sistemática de Ur apenas se torna clara durante sua emergência no terceiro milênio a.C..


Código de Hamurábirepresenta o conjunto de Leis nascidas em Ur. Acredita-se que foi escrito pelo rei Hamurábi, aproximadamente em 1 772 a.C.. Se o Homem busca a serenidade e evolui, hoje a Lei “olho por olho nos choca”.


De acordo com o livro da Bíblia de Genesis, Ur foi à origem de Abraão, patriarca dos Hebreus. Em sua peregrinação, Abraão sai de Ur e vai para Harã e de lá para Canaã.


Muitas informações sobre a história dos hebreus baseiam-se na interpretação de textos do Antigo Testamento, a primeira parte da Bíblia. O Antigo testamento foi escrito com base na tradição oral dos hebreus. Registra-se que esse povo começou a definir as muitas das normas éticas e morais de sua sociedade.


Na Bíblia – no Antigo e Novo Testamento – encontra-se em várias passagens o vocábulo “coração”. Considera o coração como o interior do ser pensante. O coração retém as recordações e as ideias, os planos e as decisões.


Na antropologia bíblica o coração é a própria fonte de sua personalidade consciente, inteligente e livre. É o lugar privilegiado onde há o encontro com Deus.


O Ser Supremo examina o coração de cada um e detesta a falsidade. Lê-se em Isaías: O Senhor diz: “Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim”. (Is 29,13)


Um dos trechos mais preciosos elucidativos do Antigo Testamento se encontra em Ezequiel. Assim fala o Senhor: “Eu vos purificarei, e dar-vos-ei um coração novo, porei em vós um espírito novo; tirarei da vossa carne o coração de pedra e vos darei um coração de carne (Ez 36,26)

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