Ricardo: Bem amigos, eu sou o Ricardo Alexandre e esse é o quarto episódio da série de cinco episódios a respeito do álbum “Reparos“, o terceiro álbum em quadrinhos do Brão Barbosa. Brão Barbosa, tudo bem com o senhor?


Brão: Tudo bem.


Ricardo: É sempre uma alegria muito grande estar aqui com você Brão Barbosa está à direita do seu vídeo. A esquerda está Paulinho Degaspari.


Paulinho: Olá, sou eu.


Ricardo: Muito bem, aqui a gente vai falar sobre os bastidores da produção dessa grande obra em quadrinhos que as pessoas podem comprar como mesmo, Brão Barbosa?


Brão: braobarbosa.com/reparos


Ricardo: Muito bem e tem ali no site as informações sobre a HQ que você pode comprar a edição física que você vai receber autografado ou a edição digital para as pessoas poderem se deleitar e conforme já entendeu depois volta e a compra física. Eu queria começar esse programa de uma maneira diferente. A gente já falou que é esse programa que tem todos esses bastidores, o Brão Barbosa abrindo o seu coração sobre como foi a produção de “Reparos“, a gente também tem vários spoilers sobre a história, então a gente recomenda que se você não leu ainda, que volte.


Paulinho: Se você chegou até aqui, você repense a sua vida. (risos)


Ricardo: Que você leia o quadrinho e depois você volta para entender como ele foi feito e a gente também tem vários depoimentos de gente que o Brão entrevistou para entender um pouco a história dos bastidores das experiências de cada um e poder compartilhar com quem curte quadrinhos para quem também eventualmente até produza quadrinhos. Mas tenho uma coisa que eu achei muito legal que Ana Luiza Koehler falou sobre ter uma outra fonte de renda para poder subsidiar. A gente que trabalha com arte, eu trabalho com o jornalismo cultural, a gente já se acostumou a ganhar dinheiro com uma coisa e se realizar pessoalmente com outra coisa. Mas vamos ouvir o que ela faz, pois eu queria conversar um pouco sobre esse assunto.


Ana: Como viabilizar o quadrinho? Eu por exemplo trabalho para o mercado que me paga para eu desenhar. Sempre a gente ter uma fonte de renda fora, assim que não dependa dos quadrinhos em si, né, para poder viabilizar os nossos quadrinhos. É um pouco paradoxal, mas…


Ricardo: Brão, você tem uma identidade secreta como designer. Você trabalha como designer você também faz quadrinhos. Como é que isso é dividido na sua cabeça?


Brão: No trabalho convencional a gente tem certa limitação da nossa expressão artística Então eu procuro focalizar isso tudo nos meus quadrinhos, no meu trabalho autoral. Isso me evita transtornos no meu trabalho, por exemplo. Eu lido muito pouco com esse ego do artista e me dá uma liberdade de focar nesse meu trabalho autoral. Como a

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