Desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impede a comercialização, importação e a propaganda do cigarro eletrônico no Brasil. Embora os aparelhos sejam proibidos, aproximadamente 1 a cada 4 jovens no país já utilizou alguma vez um cigarro eletrônico. O seu uso vem crescendo e, empresas do setor e usuários defendem a liberação. Por outro lado, entidades médicas demonstram preocupação com os riscos que este dispositivo pode trazer para a saúde. Agora, o assunto volta a ser debatido. A Anvisa, decidiu na sexta-feira (1), a abertura de uma proposta de consulta pública para revisar a regra que proíbe o cigarro eletrônico no país. O prazo para manifestação dos interessados será de 60 dias. Quais são as consequências do uso do cigarro eletrônico? Existe evidência de redução de danos a fumantes com a liberação da venda? A Anvisa deveria liberá-los? A longo prazo, a regulamentação do dispositivo pode não sobrecarregar os hospitais públicos? Celso Freitas e a repórter Lívia Veiga conversam com coordenador da Comissão de Tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Paulo Corrêa.