Encerrada a cúpula em Joanesburgo com os dirigentes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, a principal novidade do Brics foi o convite para seis novos países integrarem o grupo a partir do ano que vem: Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. A partir da incorporação, o Brics representará 46% da população mundial e 36% do PIB global. A atuação do grupo vai mudar? Será um grupo de embate com os países ricos do Ocidente, como Estados Unidos e integrantes da União Europeia? Como essa mudança afeta o Brasil e seus interesses? Celso Freitas e a repórter Vanessa Lima conversam com o cientista político, professor de Relações Internacionais e pesquisador da Universidade de São Paulo, Pedro Costa Júnior.