Dados do Ministério da Saúde mostram que no Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Na busca por tratamentos eficazes para prolongar a vida e o bem-estar de pacientes, um novo medicamento experimental para a doença, o Lecanemab, desenvolvido por um grupo de farmacêuticas, mostrou potencial em retardar o avanço do Alzheimer em pacientes com estágio inicial. No entanto, o medicamento ainda levanta algumas preocupações de segurança devido à sua associação com eventos adversos. O Alzheimer ainda não tem cura, mas quais são os tratamentos existentes? É possível prevenir? E como funciona o novo medicamento? Celso Freitas e o repórter Romeu Piccoli conversam com o médico neurologista do Hospital Moriah, Cássio Lacerda.