Ao usar aplicativos e redes sociais, as pessoas concordam em entregar dados pessoais, que permitem que os algoritmos conheçam, muitas vezes, seus hábitos e desejos melhor que eles mesmas.

Para Eugênio Bucci, professor titular da USP, essa é só uma parte da história. Em "A Superindústria do Imaginário", o autor argumenta que o negócio das big techs, além da coleta de dados pessoais, é o extrativismo do olhar dos seus usuários.

Na conversa com Eduardo Sombini, Bucci tratou do novo tipo de valor gerado nesse processo e apropriado monopolisticamente pelos conglomerados globais de tecnologia e discutiu os riscos que a superindústria do imaginário cria para a democracia.

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