Apesar das recentes legislações Latino-Americanas em sua maioria positivas para legalização do aborto como na Argentina em 2020 e Colômbia, este ano, há retrocessos dos direitos das mulheres pelo mundo, com o anulamento do reconhecimento do aborto nos Estados Unidos da lei Roe vs Wade e com isso, o tema volta com força no Brasil. 


A legalização do aborto é uma das agendas mais importantes a ser debatida neste ano de eleições presidenciais junto a outros direitos humanos que afetam meninas e mulheres. Por outro lado, ainda existem barreiras, como a religiosidade e o fundamentalismo, que políticos e grupos anti-direitos tem se baseado para não aprovar a legalização do aborto no Brasil. Estes grupos 'justificam' que o aborto livre, seguro e legal é crime 'imoral' a partir de valores supostamente religiosos e patriarcais para controle dos corpos. Mas, afinal, quem disse que a religião é contrária ao aborto? 


A jornalista @Esterpinnheiro conversa com: 


Mariana Malheiros, Católicas pelo Direito a Decidir 


Victória Gama, Evangélicas pela Legalização (FEPLA) 


Sahra Iemanjá da religião do Candomblé 


Sugestões de leitura: 

CARDOSO, Nancy  Palavras … se feitas de carne – leitura feminista e crítica dos fundamentalismos, 2013. 
MATORY, J. Lorande. Feminismo, nacionalismo, e a luta pelo significado do adé no Candomblé: ou, como Edson Carneiro e Ruth Landes inverteram o curso da história. São Paulo: Revista de antropologia, 2008. 
FEPLA. Bíblia, mulheres e justiça reprodutiva, 2022.  

Este episodio foi realizado em parceria com Creadoras Camp 2022 

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