Este é o primeiro episódio do podcast Feminismos del Sur, que busca aprofundar e ecoar as vozes das mulheres na América Latina. 


A jornalista Ester Pinheiro conversa com a cineasta e produtora cultural Graciela Pereira de Souza, conhecida como Graciela Guarani, pertencente ao povo Guarani Caiuá do estado do Mato Grosso do Sul (MS), da aldeia de Aguapiru. E com Avelin Buniacá, professora e socióloga com ênfase em políticas públicas de gênero e raça. Natural do povo indígena kambiwá, ela trabalha como Conselheira Municipal de Igualdade Racial da Prefeitura de Belo Horizonte e é assessora da vereadora de BH, Duda Salabert.


Em agosto é celebrado o Dia Internacional dos Povos Indígenas e no Brasil o mês começou nos relembrando a realidade que os indígenas encontram, dessa vez, com um enfoque maior nas mulheres e meninas.


O #AgostoIndígena já é marcado por duas notícias de feminicídio, onde as vítimas são duas meninas: 

Daiane Griá de Sales, indígena Kaingang de 14 anos, com seu corpo encontrado nu próximo à Terra Indígena Guarita (RS); 
Raíssa de Silva Cabreira, indígena Guarani-Kaiowá, 11 anos, brutalmente estuprada e assassinada na Reserva Indígena de Dourados (MS), exatamente no dia 9 de agosto.

É urgente falar o que está acontecendo com as meninas e mulheres indígenas no país. Mediante a violência e ao preconceito que vivem diariamente, é relevante questionar: o que é ser mulher indígena no Brasil? 


Indicação de leitura: 


Ser mulher indigena é - Narrativas de mulheres brasileiras (Jônia Rodrigues de Lima, 2018)

Twitter Mentions