Os mercados de risco no mundo tiveram que se ajustar para eventos acontecidos. Aqui, dois influíram na tendência geral (presidente da Petrobras em comissão da Câmara e fala de Campos Neto) e, no exterior, a divulgação da inflação medida pelo CPI (consumidor). Isso mexeu com as Bolsas, o câmbio e também com os juros.


No exterior, logo cedo o BCE (BC europeu) se disse atento à inflação alta, mas segue indicando que é temporária. Além disso, mostrou que vai ceder, não há muitas dúvidas, mas também era esperado que fosse mais breve. O mesmo vale para os EUA. Já o presidente do Bundesbank (Weidmann) declarou que o euro digital deve ter papel limitado no lançamento, enquanto aqui o presidente do Bacen disse que estão adiantados na moeda digital.


Mas o que mexeu mesmo com os mercados foi a divulgação da inflação medida pelo CPI de agosto nos EUA, que veio menor que o previsto. A taxa de agosto ficou em 0,3% de previsão de rodar em 0,4%, enquanto o núcleo foi de 0,1%, de previsão de 0,2%. Na comparação anual a inflação por este indicador está em 5,3% e o núcleo em 4,0%, um pouco abaixo dos 4,2% previstos. A Comissão Europeia é que vai delinear ainda em setembro as soluções de comércio para a Irlanda do Norte, aliviando tensões no comércio com o Reino Unido. Já o Reino Unido comemorou o número de empregos maior em 1,0 milhão em relação ao período pré-pandemia.