A situação que governos e bancos centrais têm pintado é de muitas incertezas na retomada das economias (apesar da boa expansão de 2021), no comportamento da inflação (se persistente ou não), no que fazer para retirar estímulos monetários e fiscais e como oferta e demanda estarão reagindo diante da escassez de energia e outras variáveis, incluindo a retomada do emprego. Aqui, não é diferente. Só é bem mais complicado pela condição de emergente desequilibrado.


Os mercados de risco no mundo e aqui estão mostrando isso de forma muito clara. Todos os dias, somos martelados por declarações de incerteza por parte de dirigentes, e o resultado é a volatilidade nas Bolsas, commodities, câmbio e juros. Além disso, pacotes de infraestrutura e sociais estão sendo gestados, reformas são requeridas e decisões demoram a sair.