A Bovespa não consegue acompanhar o comportamento de alta das Bolsas no exterior nos dois últimos dias, por conta de nossos problemas internos. Isso, mesmo considerando a defasagem já existente com os mercados americanos com valorizações no ano de mais de 20% e, aqui, ainda com perda de 11,5%, além da desvalorização do real. Com isso, corremos o risco de, em processo de queda, sermos até mais proativos.


No exterior, o BCE (BC europeu) pode ampliar juros mais para o final de 2022, já que, segundo Christine Lagarde, a inflação deve ficar mais comedida. Mas sempre existe o risco da variante Ômicron voltar a interferir na recuperação econômica e acelerar problemas fiscais. A previsão é de quarto trimestre fraco contaminando o crescimento no início do próximo ano. O FMI estima que a Espanha crescerá em 2021 4,6% e para 2022 alta ainda maior de 5,6%.