Nos dias que se seguem, a crise do coronavírus afronta os neoliberais mais uma vez, como quem provoca a paciência de um falso monge. Lá vão os cofres públicos serem abertos para injetar na economia até mesmo o dinheiro que nem lá estava, a custas de elevação da dívida pública e da elevação do esforço popular em pagar a conta no futuro. Em mais um momento em que liberais e estadistas são postos no octógono, não faltam defensores de um ou outro lado. No meio do ringue, sendo esmurrado por ambos, está o povo, alheio às tais teorias, mas ciente da realidade: será ele quem pagará por tudo e limpará a sujeira depois!