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09ª Tiragem – Cem Melhores Crônicas (que, na verdade, são 129)
Edição Rápida
Portuguese - January 16, 2016 16:18 - 31.4 MBBooks Arts Society & Culture Homepage Download Apple Podcasts Google Podcasts Overcast Castro Pocket Casts RSS feed
Podcasters: Host do episódio: Valesi e Will Mesquita
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Troféu Prefácio:
O nosso Troféu Prefácio vai para Alessandra Souza.
http://edicaorapida.com/podcast/edicao-rapida-9-tiragem-100-melhores-cronicas-que-na-verdade-sao-129.mp3
LIVRO DO DIA: CEM MELHORES CRÔNICAS, de Mario Prata
Quais livros você amigo ouvinte/leitor indicaria aos podcasters? Quem sabe não usamos a sua dica nas próximas tiragens!
Por quê escolhemos este livro?
Ouçam!!!!
Qual livro que cada um de nós tem/leu?
Valesi: 1ª reimpressão, 2007. Editora Planeta do Brasil
Qual a expectativa antes de ler o livro?
Valesi: já conhecia o Prata de outros livros – Minhas Vidas Passadas (a limpo) e Palmeiras – um caso de amor (que acabou virando o filme O Casamento de Romeu e Julieta, roteirizado pelo próprio Mario Prata e estrelado pela espetacular Luana Piovani – então um livro de crônicas dele foi realmente algo que brilhou para mim na prateleira. Sabia que iria me divertir muito. E não estava errado.
BREVE BIOGRAFIA DO AUTOR:
Mineiro de Uberaba, nasceu em 11 de fevereiro de 1946 e ainda criança mudou-se para Lins, no estado de SP. Aos 14 anos já escrevia a coluna social da Gazeta de Lins, assinando com o pseudônimo de Franco Abbiazzi. Filho de pai médico, leitor voraz, iniciou a faculdade de Economia da USP e uma carreira no Banco do Brasil para abandonar ambas pela literatura. Cronista, romancista, dramaturgo, fumante, boêmio e um dos melhores observadores da vida comum, largou a cidade de São Paulo pela bela ilha de Florianópolis, onde continua na ativa.
Site pessoal do autor: MarioPrata.net
TOMO UM: SEM SPOILERS
Crônicas escolhidas:
Valesi:
O Amor de Tumitinha (pág.15);
Voando com a Bela da Tarde (pág. 67) – com menção a Chico Buarque em Paris (pág. 148);
Will Mesquita:
Amor, vamos discutir a nossa relação? (pág. 163);
Olha Eu Aqui, Mãe;
Você é um Envelhescente?;
TOMO 2 – SPOILERS FREE
Valesi:
O Amor de Tumitinha (pág.15), Estadão, 23/01/1995: Você também deve ter alguma palavra que aprendeu na infância, achava que tinha um certo significado e aquilo ficou impregnado na sua cabeça para sempre. Só anos depois veio a descobrir que a palavra não era bem aquela e nem significava aquilo. Um exemplo clássico é a frase hoje é domingo, pé de cachimbo. Na verdade não é pé de cachimbo, mas sim pede (do verbo pedir) cachimbo. Ou seja, pede paz, tranquilidade, moleza, pede uma cervejinha. E a gente sempre a imaginar um pé de cachimbo no quintal, todo florido, com cachimbos pendurados, soltando fumaça. E, assim, existem várias palavras. Por exemplo: …. leiam!!!
Voando com a Bela da Tarde (pág. 67), Estadão, 01/08/2001: Ela devia ter o quê? Vinte, vinte e um. Eu estava sentado na 10C, corredor. Ao meu lado, duas poltronas vagas. Ela vem vindo lá da frente e o pensamento começa a dizer aqui, aqui, aqui. E ela se sentou aqui. Levantei-me quando chegou, sou educado, mamãe ensinou. E minha filha acrescentaria: velho tarado. Sabe gracinha? Pois. …leiam!!!
Chico Buarque em Paris (pág. 148), Época, 19/06/2004: […] Certa vez fui apresentado a um antigo centromédio do Santos, o Formiga. Depois de um breve diálogo, o assunto esgotado, sem saber por que continuei a encará-lo. O silêncio se prolongava, incômodo, e ainda encasquetei de colocar a mão no ombro do Formiga. Com o polegar, comecei a pressionar de leve a sua clavícula, e me lembro que ele ficou um pouco vermelho. Então me dei conta de que, pela primeira vez na vida, conversava pessoalmente com um botão. … leiam!!!
Will Mesquita:
Amor, vamos discutir a nossa relação (pág. 163), Cartaz Editorial – São Paulo, 1997: Há alguns anos, eu e minha mulher (hoje ex-) fomos convidados pelo cantor e compositor João Bosco para assistirmos ao show dele no Teatro Municipal de Santo André. Como não sabíamos o caminho, João Bosco, que ia com a Kombi da gravadora, ofereceu-se para uma carona. Pegamos ainda o genial jornalista policial Otávio Ribeiro (Pena Branca) e sua noiva no Hotel Cineasta no centro de São Paulo e lá fomos nós. Pena tinha acabado de escrever um livro chamado Barra Pesada. …. leiam!!!
Olha Eu Aqui, Mãe (pág. 137), Estadão, 20/10/2002:— Mãe, estou escrevendo na última página da Criativa.
— Da onde, meu filho?
— Da revista Criativa, mãe. Não conhece? Vende uns 500 mil exemplares por mês.
— Só? O Oscar, disseram que tinha 1 bilhão vendo. É revista de arquiteto, meu filho?
— Não, mãe. Revista de mulher.
— Pelada?
— Não, mãe, é séria. Feita de mulher para mulher.
— E você vai escrever aí? Na última pagina, ainda por cima? Por que não deixam você escrever na primeira? Por que você não escreve no Cruzeiro? Tão boa revista, meu filho.
— Já fechou, mãe.
…. leiam!!!
Você é um Envelhescente? (pág. 13), Estadão, 24/04/1993: Se você tem entre 45 e 65 anos, preste bastante atenção no que se segue. Se você for mais novo, preste também, porque um dia vai chegar lá. E, se já passou, confira. Sempre me disseram que a vida do homem se dividia em quatro partes: infância, adolescência, maturidade e velhice. Quase correto. Esqueceram de nos dizer que entre a maturidade e a velhice (entre os 45 e os 65), existe a ENVELHESCÊNCIA. …. leiam!!!
CONTRACAPA
Outtakes
Músicas utilizadas no programa (Creative Commons – Jamendo):
The Dust Bowl – Diamond Eyes
Kinematic – Louder
Michael Ellis – Half a Million (Tell me what it’s like)
Steady Hussle – Stick Around
Great White Buffalo – Off The Rails
Convey – Colorblind
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