Uma homenagem à lua, às canções inspiradas pela lua e em especial ao poeta Aldir Blanc. Afinal, quem acha que a lua é velha?
Caía a tarde mais cedo no inverno. E ela apareceu, por cima do viaduto, em câmera lenta. Da janela avistei a majestosa dona do bordel, com suas vestes especiais, oferecendo mais uma jornada de brilho de aluguel. Estava, de novo, frente a frente com a poderosa arrebatadora dos corações de poetas e navegantes. Para homenageá-la, imaginei uma live com Aldir Blanc e Elis Regina, lá do outro lado, conectados via satélite com João Bosco ao violão, aqui da terra. E a superlua assistindo tudo, de camarote, lá no mata-borrão do céu.